sábado, 13 de março de 2010

Ensinamentos de fé 3

Por: Maxmiliano Batista de Oliviera Ministro Licenciado da IAB
Queridos amigos (a) da Missão Cristo Bom Pastor, Arquidiocese Anglicana Thomas Cranmer. Neste 4º Domingo da Quaresma, somos convidados, pela santa Igreja, a refletir sobre a parábola do filho pródigo. (CF.LC. 15, 11-32). Esse texto bíblico retrata de forma incondicional o amor de um pai para com o filho. Esse amor revelado por Jesus nessa parábola nos mostra que Deus está Vivo e continua a amar seus filhos como nos primórdios. Sim, Deus vós ama, ama muito e não se esqueceu de seu povo, que vive muitas das vezes, devido a catástrofes e outras situações em um vale de lágrimas em busca da Salvação para todos os seus amados. Este amor de misericórdia que inicia aqui e termina na Eternidade em união com todos os nossos queridos que já foram chamados aos braços do Pai. (Cf. Is. 49,1-6).
Depois de muita festa, bebedeiras esse filho percebeu que tinha quase tudo, menos os braços amáveis de seu pai, compreendeu então que sem o abraço do pai não poderia mais ser feliz. O que o filho depois dessa constatação fez? Voltou para os braços daquele que o ama acima de tudo.
Hoje eu te convido: volte aos braços de seu Deus, permita que Ele te conduza pelos vales e campinas verdejantes. (CF. SL. 23,2). Que te leve a plena paz. Não temas em abraçá-lo novamente, Ele é teu Deus.
Depois de muitos temporais que se passa e passou em nossas vidas sempre vem o sol a brilhar das trevas geradas pela degradação humana de todos os tempos e idades. Muitas das vezes nos tornamos egoístas, queremos tudo para nós, acreditando que sozinhos podemos tudo. Mas percebemos que não podemos repetir a história de ciúmes e inveja como de Cai e Abel (CF. Gênesis 4,3-4) não sigamos pelas vielas das fraquezas do ser humano, que não deseja o pecado, mas por falta de luz, contemplação, mística acaba por cair em tentação e por fim, realizar todo o tipo de mal a humanidade.
Deus não faz acepção de pessoas, Jesus Cristo em sua jornada carnal pelo Mundo jamais condenou ou discriminou pessoas. Não mandou matar, não mandou queimar fogueiras, não mandou torturar, não mandou caluniar e muito menos dar excomunhões.
Deus é amor, misericórdia e compaixão quem assim não age deixa de assemelhar-se com Deus e passa a revelar-se contra Deus.
Quem não ama jamais poderá sentir o amor de Deus. Muito menos pregar ou agir em nome Dele. Quem não ama deixa de ser a semelhança de Deus.
Amemo-nos como Ele nos amou, voltemo-nos a casa do PAI. E aqui lanço uma dica aos religiosos e aos cristãos. Precisamos resgatar o bem, para todos os crentes. Aceitarmos nossos irmãos mesmo que tenham outras formas, crenças de amar a Deus, se assim compreendermos estaremos constatando a verdade do livro dos Atos (CF. AT. 4,12). Onde afirma: “o Espírito sopra onde quer”. Portanto não precisamos de Dogmas de sua Excelsa capacidade, onisciência, potência, etc. Afirmo que ninguém, igreja alguma tem Deus como sua propriedade. O PAI é nosso, e não desse ou daquele. Deus é amor, tudo o que fizermos no amor será bom aos olhos de Deus.

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